terça-feira, 10 de abril de 2007

EM TIME QUE ESTA GANHANDO NÃO SE MEXE (Continua)


Não se mexe?
Claro que não, mas quando a nossa meta, é o fracasso em médio prazo.
É isto que pensavam os administradores e executivos do Bamerindus, das lojas Arapuã, e alguns dirigentes e técnicos de futebol, também. O Abel que o diga.
Claro que tem que mexer! Mas para quem isto esta claro? Esta sim, para quem persegue a excelência constantemente; mas não como uma ferramenta para atingir um objetivo fixo, tal como um determinado nicho de mercado, ou talvez um certo campeonato; mas sim, como uma filosofia de vida, como um estado permanente de si e de seu grupo. Somente aqueles que percebem que o mundo atual é um meio de constante e acelerada mudança, é que enxergam o óbvio, que não existe “o topo”, que não existe uma chegada. E nada melhor para iluminar isto do que o sábio “Koan” oriental; “não existe uma chegada, o que existe é o caminho em sua direção”.
Não existe neste mundo natural e em nossas vidas, uma viagem em Piloto Automático. Se quisermos buscar todo o nosso potencial como ser humano, e sermos o melhor possível nas nossas relações, devemos levar nossa existência como um bom timoneiro, a todo o instante corrigindo a rota e buscando os melhores caminhos.
È importante evitar a zona de conforto, ela leva à estagnação e à decrepitude.
Mentes irrequietas como a de Ricardo Semler, de Bernardinho, Ivan Izquierdo e muitos outros é que são modelos de transformação positiva para um mundo melhor.Cultive a inquietude positiva, criativa, não se conforme, deixe a quietude para o cemitério.

Roque Vargas

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